03 de Dezembro de 2020, 14h:20 - A | A

Repórter MT / DEPOIS DO AUXÍLIO COVID

MP diz que membros precisam de celular top de linha para home office

Licitação foi concluída no mês de novembro deste ano e prevê a aquisição de 400 celulares ao custo de R$ 2,2 milhões.

DA REDAÇÃO



Em meio à polêmica envolvendo a compra de 201 Iphones 11 Pro Max no montante de R$ 2,2 milhões, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) afirmou que a licitação foi necessário em razão do avanço do trabalho remoto no órgão devido à pandemia de coronavírus.

Os celulares serão distribuídos aos novos membros que tomarão posse no começo de 2021.

Leia mais: MP vai torrar R$ 2,2 milhões com celulares tops para promotores

Além dos Iphones, o MP vai comprar 64 aparelhos modelo Galaxy Note 20 Ultra 5G, 15 Galaxy S10 e 120 Galaxy A01. Os celulares serão adquiridos por R$ 2,2 milhões.

Ainda de acordo com o MPMT, a compra será necessária em razão do fim dos contratos para aquisição de computadores e o fim da garantia dos equipamentos.

Além disso, os celulares possuem tecnologia de ponta, o que permitirá mais agilidade e versatilidade dos membros do MP.

 

“O trabalho remoto tem avançado cada vez mais nos órgãos e instituições do sistema de Justiça, incluindo o Ministério Público, exigindo dos promotores agilidade e versatilidade em sua atuação institucional, realizando despachos e outros procedimentos fora dos seus locais de trabalho”, disse.

LEIA A NOTA DO MP NA ÍNTEGRA:

MPMT adquire celulares para melhorar atuação virtual dos membros

Com relação à aquisição de aparelhos celulares para uso funcional dos seus membros (Promotores e Procuradores de Justiça), o Ministério Público de Mato Grosso esclarece que:

- como os notebooks que estão em uso funcional pelos membros do MP perderam a garantia, já que os contratos firmados anos atrás para sua aquisição se exauriram, bem como aqueles para fornecimento de novos desktops (computadores de mesa) já se findaram, impôs-se a necessidade de novas aquisições para substitui-los.

- A Administração da instituição então solicitou ao Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) e ao Centro de Apoio Operacional - Conhecimento, Segurança e Informação (CAOP/CSI) a realização de estudos para identificar qual seria a melhor solução tecnológica para substituir os referidos equipamentos. Os estudos apontaram que a melhor alternativa seria a troca por aparelhos celulares de tecnologia de ponta, por diversas razões.

- O trabalho remoto tem avançado cada vez mais nos órgãos e instituições do sistema de Justiça, incluindo o Ministério Público, exigindo dos promotores agilidade e versatilidade em sua atuação institucional, realizando despachos e outros procedimentos fora dos seus locais de trabalho. É cada vez maior, por exemplo, o número de audiências judiciais e extrajudiciais realizadas de forma virtual, fenômeno que se intensificou ainda mais com a pandemia da Covid-19.

- Do ponto de vista técnico, as avaliações do DTI/CAOP/CSI apontaram que os celulares, que têm preços similares aos de computadores de mesa e notebooks, além de disporem de ferramentas mais modernas e maior memória, proporcionam mais segurança, reduzindo a possibilidade de ataques cibernéticos aos sistemas do Ministério Público.

- Com relação ao processo de aquisição, optou-se pelo registro de preços, o que permite a compra dos equipamentos em lotes, de acordo com a demanda que for se apresentando ao longo da vigência do contrato. Foi feita licitação, seguindo o regramento vigente para aquisições pelo poder público.

Entre os membros que receberão os aparelhos, estão os Promotores de Justiça Substitutos recém aprovados em concurso público e que tomarão posse em 2021.

 Ministério Público do Estado de Mato Grosso

 Departamento de Comunicação/Decom”

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