SILVIA DEVAUX
DA REDAÇÃO
Um dos líderes sindicais que declararam apoio à reeleição do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), na manhã desta quinta-feira (19), o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e secretário-geral do PROS Municipal, Oscarlino Alves, revelou descontentamento com a decisão da terceira colocada à Prefeitura de Cuiabá, Gisela Simona (PROS), em apoiar Abílio Brunini (Podemos) no 2º turno da eleição.
Oscarlino lembrou que foi "fiel escudeiro e leal" à ex-Procon, mas não foi escutado por ela, como também o partido. "Uma decisão muito frágil naquele momento e votei pela neutralidade. Para que nosso grupo ficasse neutro, já que a Gisela começou de um tamanho na campanha em Cuiabá, com 33 mil votos. Quando foi candidata à deputada federal saiu com 52 mil votos e com um vereador eleito", analisou ele que foi um dos memtores dela.
"Eu não posso fazer parte deste projeto, que visa extinguir secretarias, que visa mandar 3 mil pais de família para rua, os servidores, independente do vínculo eu não podem fazer parte deste projeto", pontuou sobre as propostas de Abílio.
Em contrapartida à decisão de Gisela e do partido, o sindicalista disse que a melhor opção seria seguir com a sua base, que é a dos servidores públicos, e lutar contra a "grande ameaça para o serviço público". "Eu não posso fazer parte deste projeto, que visa extinguir secretarias, que visa mandar 3 mil pais de família para rua, os servidores, independente do vínculo eu não podem fazer parte deste projeto", pontuou sobre as propostas de Abílio.
"Tirando todas as diferenças, olhando os dois candidatos aquele que apresenta uma melhor perspectivas para o servidor público hoje, para o serviço público, tanto municipal quanto estadual, é o candidato Emanuel Pinheiro", emendou Oscarlino ao garantir que esse o apoio maciço das entidades representativas de classe do serviço público e decisão coletiva dos servidores da saúde que ele representa.
Oscarlino defendeu ainda não se tratar de "infidelidade partidária", mas se o PROS entender dessa forma ele está pronto para se desfilar, porque não pode abandonar a categorias depois de 13 anos de luta pelos direitos do servidores públicos.