RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
‘Emanuel Pinheiro quer me estuprar no gabinete do prefeito’. Já pensou o estrago para descobrir seis meses depois que era mentira”, disse o prefeito durante visita ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), na última sexta-feira (08).
Emanuel destacou que as “coisas” no Brasil estão estranhas e que as pessoas têm que deixar de ser menos más e serem mais justas.
“Qualquer coisa denigre, se é político então. Por isso, fiz questão de mostrar solidariedade ao Adevair, já de cara à primeira denúncia caiu por terra. O próprio MP [Ministério Público] mandou arquivar por absoluta falta de provas e agora fica a palavra de uma moça contra ele”, frisou.
O governador Mauro Mendes (DEM) disse que a renúncia do então presidente Evo Morales, ocorrida no fim da tarde de domingo (10), não deve causar o rompimento do contrato firmado entre os governos de Mato Grosso e da Bolívia para o fornecimento de gás natural.
Para o governador, que está em viagem pelo interior do estado, o acordo comercial é favorável para os dois países e, principalmente, benéfico para o setor industrial de Mato Grosso.
“O acordo comercial que Mato Grosso assinou com o governo boliviano é muito bom para a Bolívia e muito bom para Mato Grosso. Precisamos do gás natural aqui para ser uma matriz energética competitiva e alternativa para as indústrias e eles precisam vender. Se Precisamos comprar e eles precisam vender não há que se imaginar que vai ter qualquer alteração naquilo que já foi assinado”, disse o governador.
O secretário de Desenvolvimento Econômico também considera que o contrato será mantido. Ele disse ao RepórterMT, que o governo, por meio da Companhia Mato-grossense de Gás (MT-Gás), está acompanhando a situação do acordo e que até o momento não há nenhum entendimento para interrupção do negócio.
Contrato
Em setembro, o governador Mauro Mendes assinou contrato com a empresa pública boliviana YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Boliviano) para retomada do fornecimento de gás natural para Mato Grosso.