ANDREIA FONTES
DA REDAÇÃO
“Existe a decisão de arbítrio. Aqueles que acreditam que não existe nenhum risco, se comportem assim. Mas depois que forem contaminados não venham dizer que não foram alertados que o confinamento era a melhor opção”. A afirmação é do secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, durante coletiva on line na tarde desta quinta-feira (26).
Ele defende as últimas decisões do governo do Estado, que reduzem as medidas de restrição e confinamento social, mas faz questão de alertar, a todo momento, que o isolamento social é a melhor opção. “O confinamento social continua vigorando. O que o governador decidiu é não paralisar as atividades econômicas. Aqueles que não estão nesta área e que podem ficar em confinamento, devem ficar”.
O secretário admite que o governo sofre pressão de dois lados, daqueles que querem que tudo seja liberado e dos que defendem o máximo de restrição. Afirma que, se for necessária, uma quarentena total será determinada, mas que não é o caso deste momento. E volta a falar do livre arbítrio: “porque não se autoconfinam? Parece que todo mundo, para entender o que tem que fazer, precisa de uma lei. Estamos pedindo para as pessoas que podem que não vão para as ruas, não vão para os shoppings, não vão para os supermercados, mas parece que só vão fazer se tiver lei. Quanto mais confinado você estiver, mas protegido você estará. Que tal você tomar uma decisão pessoal e ajudar o governo”, discursa o secretário.
Por cerca de 30 minutos de coletiva, o secretário tentou defender várias vezes a medida do governo. “A regra estadual é a que vale para o Estado todo e tem o governador autoridade para fazer isso. O que faremos é, paulatinamente, ir adotando medidas para diminuir a circulação de pessoas. Mas têm municípios sem nenhum caso confirmado e que praticamente já decretaram toque de recolher”.
Ele continua argumentando sobre os riscos destas decisões, afirmando que se parar tudo vai entrar em colapso e na hora que realmente precisar parar, a situação estará caótica. “As medidas têm que ser bem dosadas, dentro do nível de pressão e temperatura que a epidemia determina”, completando que “daqui a pouco a gente não pode mais pagar ninguém e as empresas não terão condições de subsistência”.
O secretário afirma que se as pessoas mantiverem o protocolo respiratório (cobrir a boca ao tossir e o nariz ao espirrar) e a distância de 1,5 metro, o risco de contaminação “não é tão grande”. “O vírus não chega a uma distância superior a isso”.
Ele ainda enfatiza que os comércios que podem abrir precisam adotar as medidas para evitar a proliferação do coronavírus. “Hoje entrei em uma lanchonete para comer um lanche e me falaram que eu tinha que comer lá fora. Foi o que fiz e deu certo”.
rodolfo 27/03/2020
Vocês tem quer ser mais transparente com a população, tem que falar que o sistema publico de saúde e uma vergonha, não supor 6 duzia de doente ao mesmo tempo, devido, os desvio de de verba publica a corrupção que esta no centro dos poderes da nossa sociedade. Um pouco de reflexão "Século XXI Já na primeira década do século XXI, uma nova e assustadora pandemia atingiu de maneira contundente o mundo: a gripe suína. Ela teve origem no México, na primavera de 2009, e de lá se espalhou pelo mundo, infectando cerca de 1,4 bilhão de pessoas e matando 500 mil, de acordo com o Centro para Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos. Na década seguinte, outra ameaça veio da África. Entre 2014 e 2016, a febre hemorrágica conhecida popularmente como ebola devastou toda a região ocidental do continente, causando mais de 11 mil mortes entre 28.600 casos registrados. O ebola talvez tenha sido uma das epidemias mais assustadoras deste século por conta de seus sintomas assustadores, entre eles hemorragias intensas e dores lancinantes, além da altíssima taxa de mortalidade. Na mesma época, os mesmos mosquitos Aedes que vêm causando epidemias recorrentes de dengue e febre amarela por toda a América Latina trouxeram mais uma ameaça à saúde humana: a Zika. A maior ameaça desse vírus, mais que no contágio entre adultos, está nas mulheres grávidas, cujos bebês podem nascer com malformações graves. Até agora não existe vacina ou cura para a doença.
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