10 de Setembro de 2019, 14h:30 - A | A

Repórter MT / "NÃO ABRO MÃO"

Emanuel ameça cobrar na Justiça a dívida do Estado com a Saúde

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) disse que o Estado não respondeu a notificação sobre a dívida de quase R$ 60 milhões na área da Saúde e, por isso, deve judicializar a cobrança.

O emedebista fez um apelo para que o Governo quite os débitos para que possa investir no setor. O prefeito alega que o Município carrega nas costas a Saúde Pública de Mato Grosso.

“O Estado deve R$ 56 milhões para Cuiabá, então, estou fazendo um apelo. Não quero judicializar. Mas esse dinheiro não é meu, pertence à Saúde Pública da população cuiabana que acaba por atender todo o Estado. Não posso deixar de cobrar”, disse Emanuel logo após o lançamento do Programa Hora Estendida, em unidades de Saúde da Atenção Básica, nesta terça-feira (10).

Ele ainda reconheceu uma dívida do Município com o Hospital Geral do Estado que ameaça suspender o atendimento das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) devido a atrasos de pagamento.

“Vou ter que dar um jeito na situação do Hospital Geral. Não vou deixar parar, só que essa é a realidade. São quase R$ 60 milhões de débitos que está sacrificando a saúde. Não paro de investir e não vou parar porque a população precisa de uma saúde pública decente, humanizada e de qualidade, mas é preciso que haja uma sensibilidade maior do Estado”, destacou.

Pinheiro ainda comentou que pediu para que sua equipe insistisse no diálogo com o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, para que apresente uma proposta de quitar o montante através de 20 parcelas de R$ 3 milhões.

O prefeito disse que não pode abrir mão do dinheiro e negou que esteja aproveitando da dívida para instalar crise política com o governador Mauro Mendes (DEM).

Emanuel ainda comentou sobre a fala do secretário Gilberto Figueiredo de que a dívida não era de R$ 60 milhões, mas sim de R$ 39 milhões. Para ele, não importa o real valor desde que o Estado quite o que deve.

"O secretário de Saúde do Estado fala que deve R$ 39 milhões e eu reafirmo que deve R$ 56 milhões. Faz o seguinte, acerta o R$ 39 milhões e a minha equipe vê a diferença de R$ 26 milhões se o Estado estiver certo não tem problema. Não quero cobrar o que o Estado não deve, mas não vou perdoar nenhum centavo do Estado e da União que é da Saúde Pública", disse.

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