FELIPE LEONEL
DA REDAÇÃO
O ex-secretário estadual de Educação e delator na Operação Rêmora, Permínio Pinto, acusou o deputado Wilson Santos (PSDB) de praticar caixa 2 na eleição de 2008, quando disputou a reeleição para prefeito em Cuiabá. Por meio de nota, o deputado estadual negou o suposto caixa 2 e disse que nunca foi denunciado pelo Ministério Público.
A Operação Rêmora investigou desvios de recursos em obras da Seduc no início da gestão Pedro Taques (Solidariedade), em 2014.
Algumas empresas contraíram empréstimos junto ao Bic Banco para quitar dívidas “não contabilizadas” e depois recebiam o aval da prefeitura para receber do município. Elas eram prestadoras de serviços.
“Essas empresas acabaram também por contribuir com o pagamento de despesas não contabilizadas. Após o período eleitoral, ocasião em que as mesmas tomavam empréstimos junto ao BICBANCO que, por sua vez, recebia um aval da Prefeitura de Cuiabá informando créditos que as empresas tinham a receber do Município”, disse.
A campanha de Wilson teria recebido R$ 1,4 milhão da construtora Nhambiquara; R$ 250 mil da Constil; R$ 174 mil da Encomind e Três Irmãos e R$ 500 milhões da Conspavi. Os valores seriam para quitar dívidas que não foram pagas durante a campanha.
Permínio também relatou a doação de recursos no valor de R$ 10,1 milhões, mas não detalhou se eram recursos contabilizados ou não. Veja a relação de empresas abaixo:
OUTRO LADO
O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) informa que pauta sua carreira política pela lisura, transparência e legalidade dos seus atos, declarando todas as despesas de campanha oficialmente à Justiça Eleitoral.
A maior prova disso é que jamais houve qualquer denúncia oferecida pelo Ministério Público Eleitoral por despesas irregulares.
Todas as contas de campanha foram devidamente aprovadas pela Justiça Eleitoral sem qualquer ressalva.
(Com informações do MídiaNews)
