SILVIA DEVAUX
DA REDAÇÃO
Os três candidatos com maior chance de conquistar a cadeira de prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), Emanuelzinho (PTB) e Flávio Frical (PSB), já gastaram aproximadamente R$ 4 milhões em 30 dias de campanha, conforme prestação parcial de contas feita ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Todos eles declararam ter gastado mais do que arrecadaram até o momento.
Na frente sai Emanuelzinho, com gasto informado em R$ 1,4 mihão enquanto recebeu apenas R$ 364 mil de doações, sendo R$ 250 mil (96%) do partido dele, o PTB. O montante restante, o candidato recebeu de quatro doadores em quantia menores entre R$ 2 mil e R$ 3 mil.
Conforme declaração, R$ 450 mil do recurso foi gasto nas atividades de militância e mobilização de rua, R$ 171 mil em despesas com pessoal e R$ 166 mil na produção de vídeos e programas da TV e rádio.
Kalil Baracat é o segundo a gastar bem mais do que arrecadou até o momento. Ele recebeu R$ 1,4 milhão em doações e já gastou R$ 1,9 milhão. Dentre R$ 630 mil (42%) doados pelo Democratas, partido do vice na chapa José Hazama, e dos R$ 500 mil (33%) doados pelo MDB dele, o candidato doou R$ 250 mil (16%) para a própria campanha.
Ele declarou que do montante gasto, R$ 750 mil foram para produção de vídeos e programas da TV e rádio e R$ 478 mil nas atividades de militância e mobilização de rua.
O terceiro a gastar mais que recebeu, Frical informou arrecadação de R$ 556 mil de doações individuais (90%) e os R$ 60 mil (10%) restante pelo partido dele e gastos no valor de R$ 556.957,89. Dentre os gastos, R$ 113 mil em atividades de militância e mobilização de rua e R$ 90 mil produção de vídeos e programas da TV e rádio.
O quarto candidato Miltão (Psol) faz uma campanha mais humilde, como ele mesmo gosta de ressaltar. Ele declarou arrecadação de R$ 15.751,17 doados pelo diretório municipal do partido e ainda não declarou os gastos.
No domingo (25) encerrou o prazo para os candidatos informarem um parcial das despesas. Porém, eles ainda ainda podem arrecadar até R$ 2.839.285,34, o limite gastos.