18 de Dezembro de 2019, 08h:37 - A | A

Repórter MT / QUEBRA DE DECORO

Câmara adia para 2020 processo que pode cassar mandato de Abílio

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



A Comissão de Ética da Câmara Municipal de Cuiabá decidiu adiar a conclusão do processo que pode levar a cassação do vereador Abílio Júnior (PSC), por suposta quebra de decoro parlamentar, com isso o desfecho deve ocorrer apenas em fevereiro de 2020, após o recesso de final de ano.

A informação foi confirmada ao #reportermt pelo presidente da comissão, vereador Toninho de Souza (PSD).

Nesta quinta-feira (19), a Câmara realizará a última sessão plenária do ano e, apesar de o processo de investigação ter sido concluído, o relator Ricardo Saad (PSDB) deve aproveitar o período para elaborar o relatório final, com o seu voto favorável ou contra a cassação.

Depois, esse documento será compartilhado com os membros que, além de Toninho (presidente) e Saad (relator), também é composta pelo vereador Vinicyus Hugueney (Progressista).

Após esse trâmite, o próximo passo será levar o tema ao Plenário do Parlamento municipal para votação final.

A denúncia

Abílio responde a um processo proposto pelo ex-vereador e suplente Óseas Machado, por quebra de decoro parlamentar, ao ser acusado de invadir espaços públicos e privados, entre outras atitudes que extrapolam seus direitos de vereador.

O parlamentar se declarou inocente de todas as acusações feitas contra ele e levou sua defesa para Comissão de Ética.

Na semana passada, ao #reportermt, o presidente da Comissão de Ética comentou que Abílio fez fábrica de inimigos na Câmara Municipal  e seu julgamento é político.

Toninho avalia que Abílio age errado na política, já que, segundo ele, o político não pode deixar inimigos por onde passa.

“O Abílio é uma fábrica de inimigos. Ele é uma fábrica de inimigos. O político ele não pode ter uma atuação assim, certo. O político não pode deixar inimigos por onde passa. O Abílio nesse período foi uma fábrica de inimigos”, falou.

O vereador ainda afirmou que Abílio está tentado reconquistar alguns relacionamentos que perdeu após entender que o julgamento de sua cassação é político.

“Você tem a produção de um relatório, mas o julgamento dele é político. Ele entendeu isso e está tentando conquistar votos, tentando reconquistar alguns relacionamentos que ele tinha perdido. Isso faz parte da estratégia dele em conquistar votos”, disse.

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