RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
O presidente do PSL em Mato Grosso, deputado federal Nelson Barbudo, lamentou a saída da senadora Selma Arruda do partido, no entanto, destacou que a retirada dela não significa o fim da sigla.
Selma Arruda deixou o PSL na última quarta-feira (18) e migrou ao Podemos, após desentendimento com o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, devido a sua assinatura ao pedido de instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Lava Toga.
Barbudo destacou que a senadora é tida como símbolo do Estado e que o partido perdeu um grande ‘patrimônio’, mas apesar de lamentar a saída, frisou que o partido tem outras lideranças e que cresceu no Estado, nos útlimos meses, com grandes adesões nos atos de filiação.
“Ninguém nesse mundo é insubstituível e apesar da gente lamentar, o PSL cresceu. O PSL é Bolsonaro, não é só Selma Arruda. O PSL tem o Nelson Barbudo, com toda humildade, foi o deputado mais votado e eu como presidente nós já fizemos 100 executivas provisórias no Estado e claro que alguém vai passar para o Podemos e tal, mas não é também o fim do PSL”, disse
Ele considerou que as críticas feitas pela senadora, ao partido, sejam por descontentamento com o Diretório Nacional e ressaltou que nível estadual, o partido deu todo apoio, inclusive após decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato grosso (TRE-MT), que cassou o mandato dela,por acusação de caixa 2 e abuso de poder econômico. Atualmente, o processo está em tramite no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).