RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
O governador Mauro Mendes (DEM) comentou que deve iniciar o processo de extinção de outras empresas públicas que não conseguirem demostrar sua viabilidade administrativa.
Mauro disse que no início do próximo ano vai realizar uma análise criteriosa nos trabalhos desenvolvidos pelas empresas e caso não seja provada sua efetividade serão fechadas.
“Vamos, ainda nesse ano ou no início de 2020, fazer novamente uma análise criteriosa e podemos prosseguir nesse plano de extinção sim, desde que fique comprovado a não viabilidade ou até mesmo a forma mais inteligente, menos custosa de prestar esse serviço ao cidadão”, disse o governador durante coletiva no Palácio Paiaguás nessa semana.
Neste ano, o governador já iniciou o processo de extinção da Central de Abastecimento de Mato Grosso (Ceasa-MT) e da Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Agem) com a justificativa de tornar o Estado mais eficiente com atuação apenas nas áreas essenciais à atividade pública.
O democrata argumentou que o processo de extinção de uma empresa pública segue uma série de burocracia. Ele citou que o Estado ainda tem passivos da Companhia de Saneamento do Estado de Mato Grosso (Sanemat) extinta há 19 anos.
“Já fizemos uma extinção do Ceasa e da Agem, esses foram extintos praticamente. Só que a extinção de uma empresa pública, ela segue uma série de burocracia. Para se ter uma ideia, a Sanemat foi extinta há quase 20 anos e até hoje temos uma diretoria, passivos e multas previdenciárias que temos que gerenciar”, comentou.
Ele destacou que o Estado tem uma “carta branca” da Assembleia Legislativa para extinguir os órgãos.
“Na autorização legislativa foi solicitado a dar uma oportunidade para empresas construir a viabilidade. Estamos dando essa oportunidade no tempo até maior do que gostaríamos ou que fosse necessária”, disse.
Estão na lista das empresas que devem ser extintas a Agência de Fomento de Mato Grosso (Desenvolve MT); Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat); Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI).