RFI
O site haitinao AyiboPost publicou nesta segunda-feira (20) o que diz ser a ordem do juiz responsável pela investigação do caso, um documento de 122 páginas “resultante de cerca de dez audiências” que, no entanto, não permite “identificar claramente os autores intelectuais do assassinato".
De acordo com este documento, o magistrado solicitou o encaminhamento de Martine Moise e de outras 50 pessoas ao tribunal penal “para serem julgados por formação de quadrilha, assalto à mão armada, terrorismo, homicídio e de cumplicidade em homicídio", crimes cometidos contra o presidente Moise.
“As acusações são consistentes e os indícios de envolvimento da ex-primeira-dama no assassinato do presidente Jovenel Moise são suficientes”, observa o documento, que especifica que “as declarações da ex-primeira-dama (...) são tão contaminadas de contradições que as tornam inverossímeis.”
O ex-primeiro-ministro interino, Claude Joseph, e o ex-diretor-geral da polícia nacional, Léon Charles, estão entre os acusados, sendo que o documento aponta "indicações suficientes" de cumplicidade no assassinato do chefe do Estado haitiano para ambos. Leia mais em RFI