DO CONEXÃO PODER
O vereador Paulo Henrique (MDB) declarou à Justiça Eleitoral não ter nenhum patrimônio em seu registro de candidatura. Ele é candidato à reeleição, mas a sua permanência na Câmara de Cuiabá depende tanto da vitória nas urnas quanto do resultado de um processo que pode cassar o seu mandato.
Paulo Henrique é alvo da Operação Ragnatela, que investiga esquema que lavou dinheiro de facção criminosa por meio de shows e casas de festas em Cuiabá. Em decorrência de um mandado de busca e apreensão, ele teve celular e carro apreendidos por suspeita de ter se utilizado de sua influência junto à Secretaria de Ordem Pública, onde é servidor de carreira, para garantir a liberação de licenças e alvarás para eventos promovidos pela facção.
Essa é a terceira vez que o emedebista entra na disputa pelo cargo de vereador. A primeira vez foi em 2016, quando ele declarou possuir três veículos, sendo um Renault Clio, uma moto Yamaha X8Z e um Fiat Pálio, totalizando o valor de R$ 48.950,00.
Já em 2020 o patrimônio diminuiu e ele declarou ter apenas a moto, o Renault Clio e um depósito em conta corrente no valor de R$ 1.743,83. Totalizando R$ 23.743,83 em bens.
No momento, a Comissão de Ética e Decoro da Câmara está analisando o inquérito policial contra o vereador para decidir qual será o seu futuro político. O processo tem 5 páginas e falta cerca de 30 dias para terminar o prazo da apreciação do documento, que foi fixado em 45 dias.
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