DO CONEXÃO PODER
A direção nacional do União Brasil decidiu expulsar do partido o deputado federal Chiquinho Brazão, do Rio de Janeiro. Ele foi preso pela Polícia Federal no domingo (24), acusado de ser um dos mandantes da morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista dela, Anderson Gomes.
A Executiva se reuniu de forma virtual para deliberar sobre a situação do congressista. Foram 14 votos pela expulsão, unanimidade entre os presentes. O deputado já havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorização para se desfiliar.
Em nota, o União Brasil afirma que Brazão incidiu em pelo menos três condutas ilícitas previstas no Estatuto da legenda: atividade política contrária ao estado democrático de direito, ao regime democrático e aos interesses partidários; falta de exação no cumprimento dos deveres atinentes às funções públicas e partidárias; e violência política contra a mulher.
Brazão foi preso por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Resta agora à Câmara Federal decidir se ele deve continuar preso ou não. Além de Chiquinho, também foram presos seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, outro suspeito de ordenar a morte de Marielle, e o delegado Rivaldo Barbosa, por supostamente atrapalhar as investigações do caso.