09 de Novembro de 2023, 08h:02 - A | A

Poderes / TCE APROVOU VENDA DE VAGÕES

Sergio Ricardo diz que Emanuel persiste no erro ao defender VLT em Cuiabá; "Briga política e infrutífera"

Emanuel Pinheiro briga com o governador Mauro Mendes para manter o modal na Capital. Obra ficou conhecida como um dos maiores escândalos de corrupção em MT

DAFFINY DELGADO
DO CONEXÃO PODER



O presidente eleito do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sergio Ricardo, afirmou que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), “persiste no erro” ao tentar barrar a implantação do Ônibus de Transporte Rápido (BRT).

Para ele, a movimentação de Emanuel, que tenta a todo custo manter o Veículo leve Sob Trilhos (VLT) - obra que deveria ter sido concluída em 2014, quando foi anunciada para a Copa do Mundo no Brasil - não passa de “briga política”.

“É persistir no erro. Sou cidadão mato-grossense e vivo em Cuiabá. Eu não me iludo, não adianta. O que existe é briga política, briga infrutífera. Não adianta ficar insistindo no VLT agora”, afirmou nesta quarta-feira (8).

“O que vemos agora é apenas briga política para ver quem pode mais. Essa ideia de VLT em Cuiabá é inexistente, inexequível”, completou.

Em entrevista, o conselheiro explicou que, na época do lançamento do VLT, foi um dos apoiadores por entender que seria o melhor para Cuiabá. Entretanto, "erros imperdoáveis" cometidos inviabilizaram a implantação do modal. 

Agora, o BRT é o transporte viável e já começou a ser implantado pelo Governo de Mato Grosso na cidade de Várzea Grande.

"O VLT nesse traçado acabou, já foi. É BRT, agora tem que se resolver a questão do BRT, porque a população não pode continuar sem nenhum modal em Cuiabá. Várzea Grande, onde já está decidido a vida vai mudar muito. O Tribunal de Contas vai ficar muito atento a isso, porque onde você deixa de investir é dinheiro que tá sendo jogado fora", declarou.

Em relação aos vagões do VLT, Sergio Ricardo afirmou que o TCE já deu parecer favorável para que o Estado os venda, tendo em vista a inutilidade e degradação.

"A questão dos vagões, o próprio tribunal de contas já deu o parecer favorável que o Estado venda. Esses vagões estão há décadas sendo destruídos, sendo corroídos pela ferrugem. Claro o tribunal de contas já autorizou, já se mostrou favorável a que o Estado venda os vagões para outros estados brasileiros que utilizem."

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