DO CONEXÃO PODER
O vereador de Cuiabá, T. Coronel Paccola (Republicanos) reagiu ao pedido de cassação de mandato, protocolado pela vereadora Édna Sampaio (PT), que o acusa de incitar o ódio ao declarar que teria munição para enfrentar 500 petistas.
O vereador justifica que estava respondendo à incitação do pré-candidato a presidente Lula (PT) que incitou manifestantes a irem até a casa de vereadores, deputados e senadores para protestar e pressionar, o que foi considerado por ele uma ameaça à segurança.
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“Eu não exagerei, não foi discurso de ódio. Quem iniciou o discurso de ódio foi o ex-presidiário, quem fez a incitação foi ele. Eu deixei bem claro, sobre a condicionante ‘SE’ forem mexer com nossos filhos, eu estaria (estaremos) pronto para agir, como cristão defendendo minha família, defendendo de todas as formas e se fosse preciso utilizando nossas armas. Se o bandido vier armado para cima dos meus, esperam que eu faça o que? Jogue flores?”, afirma o parlamentar.
Na acusação o Diretório afirma ainda que o vereador agride a Constituição.
“A respeito de ‘matar bandido’, essa afirmação não agride de maneira nenhuma a Constituição, nem os direitos humanos. Se o bandido vier pra cima de mim, qual a outra opção que tenho? Este pedido de cassação, vindo do PT só reforça a certeza de que estou no caminho certo. Relevo tudo que venha de onde não tem nada de relevante para minha vida pessoal, profissional ou familiar. Entendo que faz parte da representação política e o desejo dos eleitores da Vereadora este pedido, sabendo ela desempenhar seu papel político”, reforçou Paccola.
Ele assegura ser o antagonismo da vereadora Edna e que não aceita negociar assuntos que estão relacionados à imposição de ideologia de gênero, liberação de drogas, liberação do aborto e o cerceamento do direito ao Armamento Civil, e que defende o cidadão de bem, pois seus eleitores não são bandidos e que caberá ao plenário aceitar ou não o requerimento.