DO CONEXÃO PODER
Na tribuna da Câmara Federal, o deputado José Medeiros (PL) declarou nesta quinta-feira (08), que o afastamento do prefeito de Tapurah, Carlos Alberto Capeletti (PSD) , determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi um grave ataque à liberdade do país. (Assista abaixo)
“O Brasil está na mão de um único poder absoluto e ele só mostrou um pouco mais as garras. Talvez tenha sido importante esse momento para que tenham sacudido a moita e eles tenham mostrado que não têm nenhum apreço pela Constituição Brasileira e liberdade. Eles não têm respeito às leis. As leis são o que eles entenderem”, disparou.
Ele destacou que o Brasil vive hoje sob sanha autoritária e ditadura do Judiciário, considerando que a população está amordaçada e os parlamentares cerceados.
“É absurdo que nesse tempo a gente tenha que defender imunidade e direitos básicos. (...) Você não pode dizer urna, processo eleitoral e TSE, algumas palavras chave, você não pode dizer porque está indo contra o processo democrático de direito, que absurdo é esse que em 2023 não se pode falar algo sobre o governo (...) E vamos recorrer a quem? ao Papa?”, criticou.
Medeiros ainda convocou a população para ir protestar em Brasília, no próximo dia 10, em defesa da liberdade.
“Venha para a Esplanada pedir liberdade, pedir que a Constituição seja cumprida. Não podemos viver numa ditadura”, ressaltou.
Prefeito afastado
O ministro Alexandre de Moraes determinou o afastamento imediato do prefeito de Tapurah, por 60 dias, por incentivar manifestações contra a eleição presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Capeletti, que está em Brasília reforçando os atos contra a eleição de Lula, gravou vídeo convocando empresários para viajar até a Capital do país e participar dos atos. Ele está na cidade desde o final de novembro.
Alexandre de Moraes também mandou multar os proprietários de 177 veículos, a maioria caminhões de carga, que saíram de Cuiabá até Brasília para participar dos protestos, em R$ 100 mil cada.
O ministro aponta que os atos configuram tentativa de Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito, além do "abuso reiterado do direito de reunião".