28 de Novembro de 2023, 07h:43 - A | A

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Mauro: Defendo que a intervenção termine em dezembro, mas decisão não cabe a mim

A Saúde de Cuiabá está sob comando do Governo do Estado desde 15 de março deste ano

EUZIANY TEODORO
APARECIDO CARMO



O governador Mauro Mendes, como em outras ocasiões, defendeu que a intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá termine no 31 de dezembro, como já foi determinado pela Justiça. O Tribunal de Justiça de MT, em conjunto ao Tribunal de Contas (TCE-MT) e Ministério Público, estudam se será necessário prorrogar ainda mais a intervenção.

“A intervenção é algo anômalo, não é algo muito comum no dia a dia da administração pública brasileira. Se ela aconteceu, a pedido do Ministério Público, determinado pelo Tribunal de Justiça, confirmado em todas as cortes do Judiciário Brasileiro, agora recentemente está em julgamento lá no STF, já com um relatório da presidente pela manutenção, acho que algo de grave estava acontecendo. Desconhecer isso é desconhecer o que acontecia na saúde de Cuiabá e questionar isso é questionar todo o sistema judiciário do país, porque todos já corroboraram e afirmaram essa tese. No entanto, a continuidade tem prazo, até 31 de dezembro, eu particularmente sou favorável a que termine, já disse isso algumas vezes”, disse Mauro Mendes, em entrevista à imprensa nesta terça-feira (21).

A Saúde de Cuiabá está sob comando do Governo do Estado desde 15 de março deste ano, por ordem do desembargador Orlando Perri, posteriormente ratificada pelo pleno do Órgão Especial do TJ, em colegiado.

Com receio de que o caos retorne ao setor após a administração ser “devolvida” para as mãos do prefeito Emanuel Pinheiro, é possível que a intervenção seja mantida em 2024, último ano da atual gestão na Capital.

Mauro destacou que, apesar de trabalhar pelo que for melhor para a população, não cabe a ele a decisão de prorrogar ou não.

“Eu quero o melhor para a população de Cuiabá. Nós queremos toda a pessoa de bem que é, porque todo mundo via lá o que estava acontecendo, nós conseguimos colocar médicos em todos os postos, o fornecimento de medicamentos está lá, só para ver a dispensação, são dados concretos e reais e o cidadão sabe disso, quem está usando a saúde pública e tal. Mas a decisão não é minha, a decisão é deles. A mim só coube indicar a pessoa que seria o interventor. Agora, se eles vão querer que continue ou não, isso é uma conversa que ainda precisamos ter, e essa decisão, ela não passa pelo governador”, concluiu.

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