FERNANDA ESCOUTO
DO CONEXÃO PODER
O governador Mauro Mendes (União) anunciou na sexta-feira (5), que o Estado fará uma licitação para definir a empresa que irá operar o BRT.
Mendes afirmou, por meio de nota, que ficou sabendo pela imprensa sobre a assinatura de um termo aditivo, em dezembro de 2022, “que permite a interpretação, de modo totalmente impróprio, que a atual concessionária do serviço público de transporte coletivo entre Cuiabá e Várzea Grande, poderá operar o BRT sem a realização de licitação”.
“Já havia manifestado recentemente, de forma contundente, que será realizada a licitação para operação do novo modal”, diz trecho da nota.
Discussão no Plenário
Nesta semana, os deputados estaduais e pré-candidatos à Prefeitura de Cuiabá, Eduardo Botelho (Uniã) e Lúdio Cabral (PT) se desentenderam por causa da licitação do modal.
O desentendimento começou quando o petista apresentou um Projeto de Lei que propõe que que seja feita licitação do BRT e que a tarifa seja fixada no valor de R$ 1 por 5 anos.
Lúdio cobrou Botelho para que a votação do projeto fosse em urgência urgentíssima, já que ele teria conseguido 11 assinaturas dos deputados.
Contudo, quando o projeto foi à votação, Botelho pediu a recontagem das assinaturas e os deputados da base aliada do governo Mauro Mendes (União) começaram a pedir as retiradas das assinaturas. Com as retiradas, a proposta ficou apenas com o apoio do deputado Wilson Santos (PSD).
Lúdio e Botelho então tiveram uma discussão acalorada e com direito a empurrões.
“Não dá pra nós aprovarmos um projeto com demagogia, com mentira, pra enganar o povo só porque é período eleitoral, dizer: 'olha, eu aprovei um projeto que vai ser um real'. Sabe que é algo que pode ser inviável. Então, não adianta nós virmos com essas mentiras, com essas demagogias. Não é por aí”, disse Botelho.