DA REDAÇÃO
O ex-governador e ex-senador Júlio Campos (União Brasil) reconheceu que o governador Mauro Mendes (União) tem um quadro difícil para resolver nos próximos dias: escolher um dos pré-candidatos ao Senado para apoiar, ou tentar acomodá-los juntos no grupo.
De um lado, o senador Wellington Fagundes (PL) tenta a reeleição com toda a força do apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL). Do outro, o deputado federal Neri Geller (PP) entra na disputa com amplo apoio dos partidos que compõem o arco de alianças do governador.
“É uma situação difícil porque é uma vaga só de Senador. Tem que ter muita habilidade para dialogar, porque são duas candidaturas fortes ao Senado. O grupo do Neri é muito forte, com vários partidos, e o grupo do Wellington com a força do Bolsonaro, do presidente da República. É difícil. Eu não queria estar na pele dele”, comentou Júlio.
Aparentemente, nem Mauro tem conseguido fechar a conta. Enquanto, nos bastidores, já há confirmação de que o governador fechou apoio a Wellington, pensando, primeiramente, na viabilidade de seu possível projeto de reeleição, oficialmente, Mauro garante que ainda não se definiu. Ele ainda evita falar sobre o assunto com as lideranças do grupo.