APARECIDO CARMO
DO CONEXÃO PODER
O deputado estadual Júlio Campos (União) classificou como “tragédia anunciada” a situação do Portão do Inferno, localizado na MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães e que se tornou alvo de preocupação por conta dos constantes deslizamentos de rochas e terra no paredão. Para o parlamentar, a saída seria investir na MT-030, uma via alternativa para chegar a Chapada.
O Governo do Estado decretou situação de emergência entre os km 42 e 48 da MT-251. A decisão levou em consideração o relatório técnico de avaliação das encostas à margem da rodovia, realizado pela Defesa Civil estadual.
“É uma tragédia anunciada. Se não houver um entendimento rápido e rasteiro entre o Governo do Estado, o ICMBio e o Ibama, para dar uma solução imediata, ainda antes do Natal, que vai iniciar um período chuvoso muito forte e essa pré-chuva que já teve, já deu sinais do perigo que está ali naquele trecho do Portão do Inferno”, disse o parlamentar.
Júlio se disse preocupado com “picuinhas” e “discussões inócuas” que não ajudam a resolver o problema. O deputado responsabilizou os órgãos federais por possíveis acidentes no trecho.
“Nós temos que tomar uma providência para que haja um consenso imediato, para que as obras de estancamento dessa tragédia que está prevista acontecer, ocorra imediatamente. Caso contrário, os órgãos federais são responsabilizados pela morte de pessoas que poderá ocorrer nesse trecho que hoje está desabando”, acrescentou Júlio.
Júlio defendeu a ideia do deputado Nininho (PSD), que propôs a criação de uma nova rodovia estadual que ligará Cuiabá à Chapada dos Guimarães, sem passar pelo Portão do Inferno.
“É muito importante o governo já pensar realmente em acolher a ideia do deputado Nininho, que é da MT-030, saindo aqui do doutor Fábio, bairro de Cuiabá, pela Ponte de Ferro e fazer a nova estrada, porque realmente é uma opção que tem que ser acolhida custe o quanto custar, porque o governo está aí querendo segurar essa obra, mas a Assembleia vai bancar o projeto e vamos colocar no Orçamento”, assegurou.
