DAFFINY DELGADO
DO CONEXÃO PODER
O professor Haroldo Arruda, em análise ao RepórterMT nesta quarta-feira (07), afirmou que os atos de 7 de Setembro, que levaram milhões de pessoas às ruas em todo Brasil, foi um "recado" para algumas instituições sobre a liberdade. No entendimento dele, isso foi uma mensagem direcionada aos "ministros que têm atitudes não republicanas".
Somente em Brasília, mais de um milhão de pessoas se reuniram na Esplanada dos Ministérios na quarta-feira, em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil e, também, como demonstração de apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Uma manifestação no mínimo grandiosa, né. Realmente algo impressionante no Brasil toda essa manifestação. Absolutamente tranquila, democrática, que eu acho que é o que realmente importa, e o que mais me chamou atenção nisso tudo foi a questão da pauta. A pauta da liberdade e, na verdade, a população está dizendo e mandado recado para aquilo que temos de mais precioso, que é a liberdade”, disse professor.
“Isso é um recado, sobretudo, para aquelas instituições ou para alguns ministros que insistem a tomar algumas atitudes não republicanas e, de certa forma, promovendo um desarranjo muito grande, como recentemente, decidindo tolir o piso salarial dos enfermeiros, que foi profundamente debatido no Congresso Nacional. Então, é um absurdo e realmente inadmissível todos nós aceitarmos uma coisa dessas”, disse.
De acordo com Haroldo, o povo brasileiro foi às ruas num chamamento importante por Bolsonaro, tendo em vista a insatisfação com alguns políticos no país.
“A população está completamente descrente com alguns políticos, sabe que está vivendo um momento difícil né, do ponto de vista da democracia e foi às ruas num chamamento importante por Jair Bolsonaro e por amostrar que o Brasil ainda tem esperança”, explicou.
O professor ainda enfatizou que essa ‘grandiosa expressão de apoio ao presidente’ foi um recado, também, para os institutos de pesquisa eleitorais do país.
“Se isso não for uma amostra ou se não servir de amostra para de certa forma demonstrar que boa parte da população brasileira segue com apoio ainda ao presidente Jair Bolsonaro eu particularmente acho que, não entendo, como é que alguém que não tem essa expressividade toda de rua possa estar na frente das pesquisas”.
