DAFFINY DELGADO
DO CONEXÃO PODER
O secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, criticou nessa segunda-feira (06), o imbróglio que envolve a licitação do Bus Rapid Transit (BRT) e afirmou que a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) em suspender a obra tem causado prejuízo de R$ 9 milhões por mês aos cofres públicos.
A medida cautelar do TCU, assinada em 6 de maio, pelo ministro Aroldo Cedraz, atendeu a um pedido feito pela Prefeitura de Cuiabá, que se posiciona institucionalmente contrária à substituição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pelo BRT.Em entrevista à Rádio Jovem Pan Cuiabá, Gallo afirmou que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), "age contra os interesses do povo cuiabano".
“Essa brincadeira do senhor Emanuel custa para nós, mato-grossenses, aos nossos cofres, R$ 9 milhões todos os meses. Isso por absoluta picuinha, porque a Prefeitura de Cuiabá não tem condições financeiras de executar o VLT. O ICMS que você paga na energia, um pedacinho dele vai lá para pagar a brincadeira do senhor Emanuel contra o povo cuiabano", criticou.
O secretário explicou que esse prejuízo está previsto no orçamento da obra do BRT, que é de R$ 465 milhões e cujo contrato com a consórcio vencedor já foi assinado. O montante é corrigido mensalmente pelo Índice Nacional da Construção Civil. O acréscimo gira em torno de 1,5% e 2%, ou seja, em torno de R$ 9 milhões.
“É o que determina o contrato. Então, cada mês que passa, vai incidindo sobre esse orçamento sem que haja obra”, disse.