07 de Julho de 2023, 09h:56 - A | A

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"Ficou claro que quando o presidente da Câmara quer eles dão um jeito e votam", diz Mauro sobre a Reforma Tributária

O texto-base foi aprovado na noite de quinta-feira (6) com 375 votos a favor e 113 contra.

FERNANDA ESCOUTO
DO CONEXÃO PODER



O governador Mauro Mendes (União) afirmou que após a rápida aprovação da Reforma Tributária ficou claro que quando a Câmara dos Deputados quer aprovar algo, “eles dão um jeito e votam”. A declaração foi feita durante entrevista ao Jornal da Manhã da Jovem Pan, nesta sexta-feira (7).

O texto-base da Reforma foi aprovado na noite de quinta-feira (6) com 375 votos a favor e 113 contra.

“Que foi um pouco apressado não tem como dizer que não, sabe aquele tema difícil que você quer se ver livre logo? Então é preciso tirar lições positivas disso. A primeira lição é que está claro para mim e para todos os brasileiros que quando a Câmara, Congresso Nacional querem voltar alguma coisa, eles dão um jeito e votam”, disse o governador.

 

 

A primeira lição é que está claro para mim e para todos os brasileiros que quando a Câmara, Congresso Nacional querem voltar alguma coisa, eles dão um jeito e votam

Mauro ressalta ainda que a partir disso, o cidadão deve cobrar cada vez mais, pois existem leis importantes para serem atualizadas ou melhoradas no Brasil.

 

 

“Então não vem falar que está difícil votar, está difícil construir consenso, para que um tema mais complicado do que esse [Reforma Tributária]? Colocaram um texto e dez dias depois votaram em dois turnos. Então basta o presidente querer. Se de agora para frente não votar nada nesse país ou pouca coisa é porque o presidente da Casa não quer, a Câmara ou o Senado não quiseram votar”, completou.

 

 

O objetivo central da Reforma Tributária é simplificar tributos federais, estaduais e municipais. Segundo o texto, cinco tributos serão substituídos por dois Impostos sobre Valor Agregado (IVAs) — um gerenciado pela União, e outro com gestão compartilhada entre estados e municípios.
- Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS): com gestão federal, vai unificar IPI, PIS e Cofins.

- Imposto sobre Bens e Serviços (IBS): com gestão compartilhada estados e municípios, unificará ICMS (estadual) e ISS (municipal).

Dois deputados de Mato Grosso votaram a favor da proposta. São eles: Emanuel Pinheiro Neto (MDB) e Fábio Garcia (União). Já Abilio Brunini (PL), Amália Barros (PL), Coronel Assis (PL), Coronel Fernanda (PL), Flavinha (MDB) e José Medeiros (PL) votaram contra.

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