APARECIDO CARMO
DO CONEXÃO PODER
Em conversa com jornalistas, o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Carlos Fávaro (PSD), disse que o governo sabe que a maior parte do agronegócio mato-grossense apoiou a candidatura de Jair Bolsonaro (PL), mas ressaltou que a eleição acabou e que é o momento de "construir pontes pensando no desenvolvimento do país".
“Nós respeitamos a democracia de saber que o agronegócio foi eminentemente bolsonarista. E a eleição acabou. Aqueles que pensarem no futuro do Brasil, pensarem com racionalidade e não estiverem envolvidos em atos antidemocráticos, serão muito bem-vindos e vamos construir pontes para um futuro melhor”, disse.
Para Fávaro, seu histórico com as lideranças do agronegócio é mais forte do que as rivalidades políticas de momento. Ele inclusive ressaltou que atuou na coordenação política que permitiu que as lideranças do Instituto Pensar Agropecuária chegassem a um consenso, formando uma chapa única e reconduzissem o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) para um novo mandato na presidência da entidade.
“Eu tenho plena certeza que nós vamos trabalhar muito juntos com a Frente Parlamentar da Agropecuária, e não vai ser diferente com as entidades de classe. A eleição acabou. Para aqueles que pensarem com racionalidade, pensarem no bem da agropecuária brasileira, pensarem em construir pontes, nós estaremos de portas abertas”, ressaltou.
O ministro contou, ainda, que se reuniu com as diretorias de mais de quarenta entidades nacionais, inclusive com algumas das principais do estado de Mato Grosso. “Já recebi a diretoria da Famato, a diretoria da Fiemt, já recebi a diretoria da Ampa, já recebi a diretoria da Acrimat, todas aqui de Mato Grosso”, destacou.
Carlos Fávaro destacou, ainda, que é uma prioridade do governo levar oportunidades à agricultura familiar e que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento trabalhará em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar para assegurar a valorização e proteção, não apenas dos grandes produtores, mas também dos pequenos.