EUZIANY TEODORO
CAMILLA ZENI
A possibilidade de uma campanha para vacinação em massa de crianças a partir de 5 anos contra a covid-19, indo às escolas, por exemplo, não é cogitada pela gestão em Cuiabá. De acordo com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), diferente do que vem sendo discutido em outros municípios brasileiros, a vacinação dos menores só acontecerá na presença dos pais e/ou responsáveis.
Em entrevista nessa segunda-feira (3), Emanuel explicou que vai convocar o Comitê Municipal de Enfrentamento à covid-19 e o caminho a ser tomado será pedir autorização expressa dos responsáveis para a vacinação.
“Eu vou chamar reunião do Comitê, mas acho que a autorização dos pais é inegável. Você não pode pegar uma criança de 5, 6 anos e ir vacinando por conta, numa escola, por exemplo. Os pais que quiserem vacinar seu filho, seremos obrigados a fazê-lo. Está indo mais ou menos nessa linha. Vou ouvir ainda o Comitê de Enfretamento e tirar uma posição, mas vai ser mais ou menos nesse caminho”, anunciou.
O prefeito destacou que Cuiabá saiu na frente com a vacinação, já tendo aplicado mais de 1 milhão de doses, mas quando se trata de crianças, a preocupação é maior.
“Está aí um ponto que está me causando uma preocupação muito grande, porque todos somos pró-vacina e Cuiabá fez bonito, saiu à frente, aplicamos mais de um milhão de doses e graças ao sucesso da vacinação em Cuiabá é que derrubamos e estamos conseguindo controlar em nível muito baixo a propagação do vírus, mas não vamos adotar uma política de vacinação em massa das nossas crianças”.
Em relação a outro ponto da discussão sobre a imunização de crianças: pedir receita médica para que a vacina seja aplicada, o prefeito afirmou que ainda não há decisão. “Isso ainda vamos discutir, resumiu.
