20 de Outubro de 2023, 09h:36 - A | A

Poderes / TERCEIRIZADA NO ALVO

Dorner sobre operação na Saúde: "Me aponte onde há corrupção e vamos em cima, não aceito"

Prefeito destacou que alvos da operação da Polícia Civil são ligados à empresa terceirizada e não à Prefeitura.

APARECIDO DO CARMO
DO CONEXÃO PODER



O prefeito de Sinop, Roberto Dorner (Republicanos), disse nesta quinta-feira (19), que não tolera corrupção, que vai colaborar com a Justiça para que as denúncias contra o grupo criminoso alvo da operação Cartão-Postal, da Polícia Civil, sejam apuradas. Ele destacou que quem está sendo investigada é a empresa terceirizada e não a administração pública.

“Não aceito corrupção, não aceito. (...) Me aponte onde há corrupção que a gente vai em cima e vai dizer ‘existe corrupção, está demitido, vai pagar pelos seus atos’", declarou o prefeito em coletiva de imprensa.

“No momento não está sendo acusado ninguém da Prefeitura. O que a Justiça pediu foi o afastamento da secretária e da gestora fiscal”, acrescentou.

 

 Por ordem do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), a Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira (19) a operação Cartão Postal, contra alvos ligados à uma empresa terceirizada que foi contratada para gerir unidades de saúde da cidade de Sinop.

 

 Ao todo, foram 34 alvos da operação. Mais de R$ 87 milhões de reais em contas bancárias e patrimônio dos investigados foram bloqueados para ressarcir os cofres públicos. Além disso, por determinação judicial, a Prefeitura reassume a gestão dos serviços de saúde na cidade até que exista uma definição sobre o futuro do contrato com a terceirizada.

“É uma empresa sendo investigada que está prestando serviço para o município. Como é que você vai saber de uma empresa se ela tem maracutaia lá fora, combinação para entrar aqui ou não entrar? Nós não temos esse poder e nem podemos fiscalizar essa parte, que não cabe a nós”, disse.

Dorner que disse que confia nos secretários e servidores, mas que, em caso de comprovação de ilícitos, não vai poupar ninguém. Ressaltou, por fim, que os alvos da operação estão ligados à empresa terceirizada e não à Prefeitura.

“Nós não temos nada a ver com isso. Essa investigação é contra a empresa que presta serviço para a UPA. Nós vamos aguardar, vamos colaborar com a justiça e vamos estar juntos com a justiça buscando os culpados disso para que a gente possa tomar alguma decisão”, finalizou.

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