03 de Maio de 2023, 14h:40 - A | A

Poderes / OPERAÇÃO DA PF

Cattani: Estão criando factoide contra Bolsonaro; ele é o mais perseguido do Brasil

Polícia Federal investiga se houve adulteração nos comprovantes de vacinação contra a covid de Bolsonaro, a esposa e a filha dele para que entrassem nos Estados Unidos.

MÁRCIA MATOS
RAFAEL COSTA



O deputado Gilberto Cattani (PL) saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que nesta quarta-feira (03) foi alvo de uma operação da Polícia Federal, que apura supostas adulterações em dados de vacinação contra a covid dele, da esposa, Michelle Bolsonaro e da filha de 12 anos, Laura Bolsonaro. Para Cattani estão criando um fato.

"Estão criando factoide, como sempre fizeram. O Bolsonaro é o cara mais perseguido da história desse país. Estão criando narrativa que vai cair por terra, porque não tem nada disso", declarou o deputado à imprensa nesta manhã.

As investigações apuram se os comprovantes de vacinação teriam sido adulterados para que Bolsonaro e a família entrassem nos Estados Unidos em 2222. O ex- presidente nega.

 

 "Não existe adulteração. Eu não tomei a vacina e ponto final. Nunca neguei isso", afirmou, acrescentando que a operação da Polícia Federal é tentativa de "criar um fato", disse Bolsonaro a jornalistas, nesta quarta.

 

 Segundo ele, a esposa e a filha se vacinaram.

 

 Minha esposa foi vacinada em 2021, nos Estados Unidos, com a Janssen, e minha filha Laura, de 12 anos, também não tomou vacina. Se eu tivesse que entrar [nos EUA] e apresentasse cartão, vocês estariam sabendo", concluiu o ex-presidente.

A Polícia Federal fez buscas na manhã desta quarta-feira na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. Os policiais também prenderam o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa.

A operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, dentro do inquérito das "milícias digitais" que já tramita no Supremo Tribunal Federal.

 Foram presos na operação: o coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro; o policial militar Max Guilherme, que atuou na segurança presidencial; o militar do Exército Sérgio Cordeiro, que também atuava na proteção pessoal de Bolsonaro; o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.

Os agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.

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