18 de Novembro de 2021, 07h:19 - A | A

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Câmara define membros de CPI contra organização criminosa na Saúde de Cuiabá

Pedido de CPI foi apresentado pelo vereador Tenente-coronel Paccola, que conseguiu reunir 19 assinaturas

CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO



O Colégio de Líderes da Câmara de Cuiabá definiu nesta quarta-feira (17) os membros que irão compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, que pretende investigar a existência de organização criminosa na Saúde da Capital.

A proposta da CPI foi levada pelo vereador Tenente-coronel Paccola (Cidadania) no dia 9 de novembro. Ao todo, Paccola conseguiu 19 assinaturas para o requerimento.

Conforme a definição, a CPI terá como relator o vereador Marcrean Santos (Progressistas) e como membro o vereador Chico 2000 (PL). Já Michelly Alencar (DEM), Adevair Cabral (PTB) e Cezinha Nascimento (PSL) serão, respectivamente, 1ª, 2º e 3º suplentes. Por ter sido o autor da proposta, Paccola será o presidente.

Após a publicação dos membros da CPI no Diário Oficial, a Comissão tem prazo de 120 dias para a investigação, podendo o prazo ser prorrogado.

Contra a corrupção

Paccola tem defendido a abertura da CPI para apurar os esquemas que desviaram recursos da Secretaria de Cuiabá em razão das acumuladas operações policiais contra a Pasta.

Até o momento, desde a primeira gestão do prefeito Emanuel Pinheiro, iniciada em 2017, já foram seis, sendo elas: Operação Sangria, Overpriced, Curare, Autofagia, Colusão e Cupincha. Além disso, em cinco anos, seis secretários estiveram à frente da Pasta, sendo que três acabaram afastados judicialmente.

"Nós estaremos investigando a fundo para tentar identificar, principalmente, quais são os servidores, sejam ele efetivos, comissionados ou temporários, que estão dando suporte. Qual é o ponto em comum de todas essas operações? Quando se troca secretário, se prende secretário, e as ações de improbidade e corrupção continuam acontecendo dentro da Secretaria de Saúde de Cuiabá”, afirmou Paccola nessa terça-feira (16), durante a sessão legislativa. 

Paccola também aproveitou para pedir ajuda dos servidores que não coadunam com as ações de corrupção na Saúde e garantiu anonimato para quem levar informações.

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