RAFAEL COSTA
DO CONEXÃO PODER
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (União), afirmou que seu projeto de pré-candidatura a prefeito de Cuiabá não sofre alterações com a ida do deputado federal Fábio Garcia (União) à chefia da Casa Civil do governo do Estado. Ambos disputam internamente no União Brasil o projeto de candidatura ao Palácio Alencastro nas eleições de 2024.
“Não altera em nada. Cada um está no seu quadrado. Eu estou buscando apoio primeiro de Deus e depois do povo. E cada um faz a sua forma. Ele [Fábio Garcia] faz da dele, eu faço da minha e vida que segue. Quem vai decidir lá na frente, o juiz de fato, é o povo. A política é assim, funciona dessa forma. Cada um usa o que tem, o espaço que tem, é do jogo. Não adianta chorar. E eu não estou chorando nem reclamando de nada disso. A minha [pré-candidatura] continua firme, cada dia mais firme”, declarou.
Botelho ainda ressaltou que é necessário respeitar a autonomia do governador em indicar nomes para cargos de primeiro escalão. “Cargo de secretário é do governador. A Casa Civil é só uma das secretarias que ele indica. É o trâmite: se sai o Mauro Carvalho, tem que entrar alguém da confiança dele. Para mim não altera em nada. Terei o mesmo encaminhamento junto ao Governo. Nossa relação continua a mesma”, ressaltou.
Nas articulações para as eleições de 2024, o governador Mauro Mendes e a primeira-dama Virginia Mendes não escondem a preferência em ter Fábio Garcia na disputa a prefeito de Cuiabá. Diante disso, Botelho já recebeu sondagens do PSB, PSD e MDB. No entanto, o ingresso em outro partido precisa do aval do União Brasil para não ser punido por infidelidade partidária.
A tendência é que Fábio Garcia permaneça por até quatro meses à frente da Casa Civil em substituição a Mauro Carvalho, que assumirá a partir de quarta-feira (5) o mandato de senador em substituição a Wellington Fagundes, licenciado por questões médicas. Neste período, a primeira suplente Gisela Simona assumirá o mandato na Câmara dos Deputados.
