DO REPÓRTERMT
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Eduardo Botelho (União) afirmou que a apreciação da Casa sobre o decreto de intervenção do Governo do Estado na Saúde de Cuiabá não precisa necessariamente acontecer em 24 horas. Para ele, “pode demorar um pouco mais”.
Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira, Botelho afirmou que se o governador Mauro Mendes (União) publicar o decreto da intervenção nesta sexta-feira (10), a Assembleia pode apreciar o pedido na segunda-feira (13) “sem problema nenhum”.
“Ele tem que mandar em até 24h. A Assembleia pode demorar um pouco mais. Então nós podemos convocar a sessão, se ele mandar hoje, para o final de semana ou para segunda-feira. Não tem problema nenhum”, salienta.
Botelho aproveitou para explicar como funcionará o trâmite da decisão proferida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso nessa quinta-feira (09). “Nós esperamos o Governo ser notificado. Assim que for notificado, evidentemente, deve escolher o nome e daí encaminhar para a Assembleia esse decreto de intervenção”, explica.
“Aí vai passar pelas comissões. Quando tiver o parecer da comissão de Saúde e de Constituição de Justiça nós colocamos no plenário para a votação. Tudo isso em 24 horas, muito rápido. Vamos aguardar então o encaminhamento por parte do governo”, continua.
O deputado também afirmou que a Assembleia irá criar uma comissão especial para acompanhar a intervenção. “Nós vamos estabelecer uma comissão especial junto com a comissão de Saúde para fazer o acompanhamento dos resultados. O que é normal, a Assembleia fazer seu papel de fiscalizador”, diz.
Com a intervenção, o parlamentar espera melhorias na Saúde de Cuiabá, mas sabe que os resultados não chegam ‘da noite para o dia’. “Esperamos resultados. Evidentemente que não vai ser do dia para a noite, mas que tenha resultados, melhorias. Que sobretudo tenha mais recursos também. Acho que o governo tem sim que colocar mais recursos, porque nós dependemos dessas melhorias”.
“A saúde está carente, a população não aguento mais. Precisamos fazer um grande programa de cirurgia eletivas, a fila de cirurgias está muito grande. E isso não é só em Cuiabá, mas em mato grosso todo e nós temos que trabalhar nisso”, termina.